segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Manifestação pelo casamento e pela família #2

Dedicado às Isildas Pegado deste mundo.




















5 comentários:

  1. Carta aberta á Campanha Fedriana sobre a homossexualidade




    Tenho recebido alguns cartoons de campanha sobre os direitos dos homossexuais. Provavelmente este assunto não me faria escrever uma simples letra, mas esta «propaganda barata» e até infeliz fez me pensar um pouco sobre o assunto.

    Para me prenunciar sobre aquilo que tenho lido, penso que era bom saberem aquilo que penso:

    Sou a favor do casamento homossexual?
    Nem sou a favor nem contra, visto que não tenho nada haver com isso.
    Se me perguntarem em referendo voto obviamente SIM, fundamentado no facto de saber respeitar as orientações sexuais de cada um.

    Ninguém pode proibir duas pessoas homossexuais partilhem a mesma casa… como também ninguém deve interferir nos direitos destes em relação aos já adquiridos por casais heterossexuais.

    Esses direitos visam proporcionar uma vida comum a qualquer casal homossexual garantindo estabilidade no seu relacionamento com a sociedade, pois a sua orientação sexual não pode interferir com direitos adquiridos por demais. Estamos a falar por isso de direitos que não interferem na vida de terceiras pessoas.

    Devem os casais homossexuais adoptar?
    Sim, devem, desde que sejam gatinhos, cãezinhos ou até macaquinhos. Não me parece que estes se importem…

    Em relação á hipotética adopção de crianças…. NÃO.

    Aí estamos a interferir com terceiras pessoas, sem que estas se possam defender ou até ter opinião.

    É claro, que para os defensores e apoiantes destas infelizes campanhas, a resposta seria…. Pois mas as criancinhas também não escolhem os Pais que por sinal alguns são umas bestas…

    Quem garante que uma criança só é mal tratada se for (adoptada, ou não) por casais heterossexuais? Se eles devem ter os mesmos direitos que os casais hetero por que é que não teriam os mesmos defeitos?

    É ridículo então comparações do género…

    As criancinhas como podem não ter uma referência masculina / feminina por falecimento de um Pai / Mãe e sobrevivem….
    É porque não precisam das duas referências e podem ser adoptadas por homossexuais….

    Enfim…


    O grau de comparação por parte dos “propagandistas” devem envergonhar os próprios homossexuais.


    Facto é que uma educação por parte de homossexuais, vai influenciar a escolha e orientação sexual do adoptado. Todos sabemos que vamos buscar os exemplos aos Pais, a não ser que sejam “ do contra”…

    Porque se isso acontecer….

    Aí temos um outro problema. Aos 13/14 anos o adoptado poderá ter vergonha dos Pais, e aí, como seria a relação Pais/filhos???
    Insustentável.

    O problema não é o que os amigos vão dizer, que nomes vão chamar, o problema é o que eles vão sentir se forem contra as ideias homossexuais.

    Senhores/senhoras Homossexuais:

    Façam o favor de serem felizes, mas não metam as crianças nas vossas vidas.

    O conceito de família dentro da normalidade precisa de um pai e de uma mãe, não de dois pais ou de duas mães.

    As crianças são o futuro de amanhã, não vamos criar-lhes mais problemas.

    Precisamos de umas gerações fortes, cheias de convicções, para tentarem inverter o sentido degradante que este mundo leva.

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  2. Apoiado! O direito das crianças é mais importante. De qualquer forma
    podemos esperar pela experiência de outros países que aprovaram a adopção e ver o que acontece em idade escolar.

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  3. Paulo Vieira, a educação por parte de casais homossexuais não vai influenciar a orientação sexual dos filhos, visto que é algo genético.

    Como justifica então a orientação sexual das crianças, educadas por casais hetero, e que se revelam homossexuais, muitas vezes logo nos primeiros anos de infância? Deficiência educativa? Não me parece...

    Crianças educadas por casais, tanto hetero como homossexual, não recebem influência na orientação sexual, porque não é uma opção simplesmente. Ninguém decide ser gay ou hetero! (Basta constatar no mundo animal.)

    E desde quando é que o facto de se ser gay influencia uma geração ao ponto de torná-la mais ou menos forte? Ou é mais uma dessas pessoas que acredita que a homossexualidade é um "fenómeno" recente de fim de século? Pois está muito enganado ou iludido. O mundo está degradante pois, mas é com outras coisas que, infelizmente não se lhes dá a devida importância, ou condenação quando é necessário.

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  4. Obrigada pelo comentário, Fisteus. Tiraste-me o trabalho de responder no blog ao meu querido primo Paulo Vieira, apesar de já o ter feito pessoalmente. Na realidade, ele não é tããão troglodita como parece. É um pouquito, mas não tanto! Eheh!
    A juntar à tua resposta, que subscrevo totalmente, deixo aqui o link do Governo Sombra do dia 15-01-2010. Vale a pena ouvir o Ricardo Araújo Pereira, aos 8,5 minutos a falar sobre este mesmo assunto. E é uma boa ocasião para nos rirmos da idiotice do Pacheco Pereira:
    http://tsf.sapo.pt/Programas/BlogsExternal.aspx?content_id=1015547&audio_id=1470850

    Quanto às "campanhas baratas", continuarei com elas porque me são caras! :)

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  5. Que grande guerra vai neste país...

    O problema de base é o respeito! Eu entendo os argumentos moderados dos dois lados, mas rejeito por completo as atitudes extremistas que vamos vendo um por pouco por todo!

    Quanto a este cartoon, em primeiro lugar não o considero fazer parte duma campanha barata, muito pelo contrário, mostra um dos lados com humor e sentido de oportunidade!

    A minha sincera opinião sobre o assunto, e baseando-me no que escrevi em Novembro, e volto a referi-lo de novo, o país vive uma grave crise, e penso que este assunto deveria de ser de resolução rápida e óbvia, para se ganhar tempo para a resolução dos graves problemas. Não pensem que acho que o problema seja menos grave, pelo contrário, acho apenas que é de resolução simples, aprova-se e pronto!

    Mas o maior problema são os fundamentalistas de ambos os lados que tentam ridicularizar e insultar o outro. Estas ideologias estão a criar o ódio na sociedade. Como poderemos ter no futuro uma sociedade que aceite a homossexualidade se esta continua a extremar posições?

    Por fim, uma sociedade mede-se pela forma como trata os mais fracos. Deixo um conselho aos fundamentalistas, vão para rua lutar por uma sociedade melhor: mais emprego, mais saúde, mais educação, mais civismo, mais liberdade... mas se quiserem insultar o vizinho, fiquem em casa no quentinho!

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